13 de setembro de 2011

A dança mudou a minha vida...


"Felicidade, confiança na vida e em si mesma, tranquilidade para lidar com os problemas, segurança para conduzir a carreira, criatividade... Não se trata de um curso de aperfeiçoamento pessoal, muito menos de um manual de autoajuda. Estamos falando da dança, que, além de fazer um bem enorme para a alma, deixa o corpo bonito, a postura alinhada e os movimentos elegantes. As três mulheres que você vai conhecer aqui - que nunca foram fãs de academia - estavam buscando uma atividade para manter a forma. E descobriram que a dança é muito mais do que isso!" 

Revista Boa Forma


Esta é uma matéria da revista Boa Forma que achei muito interessante compartilhar com vocês, como algumas já sabem, minha grande paixão é a dança, mais precisamente a arte da Dança do Ventre... bom, minha história vem no final do post, mas antes, gostaria que vocês lessem o relato destas 3 mulheres....




 
"Sempre fui muito agitada, do tipo que não para um minuto sequer. Mas, assim que minha filha nasceu, passei a ficar boa parte do tempo em casa, cuidando dela. Depois de um ano, resolvi que estava na hora de dedicar mais tempo para mim mesma. Naquela época, o clube que freqüento começou a oferecer aulas de dança do ventre, atividade que sempre me interessou. A solução foi perfeita. Dançar se tornou uma válvula de escape. Era a minha oportunidade para relaxar, fazer novas amizades e, principalmente, me redescobrir enquanto mulher. Os movimentos suaves e graciosos afloraram minha feminilidade, escondida pelo papel de mãe. Passei a prestar atenção em mim mesma e me tornei mais vaidosa. A cada dia, me sentia mais bonita e sensual. O benefício estético veio na forma de pernas firmes e uma barriga bem desenhada, mas, por incrível que pareça, isso estava em segundo plano. Com a dança, aprendi que, para ser bonita, é preciso se sentir bonita, e isso, acima de tudo, é uma conquista de cada uma de nós."

Vanessa de Castro
33 anos, produtora de moda
Modalidade: dança do ventre, que faz há nove anos, duas vezes por semana
Altura: 1,58 metro
Peso: 50 quilos
 



"Assim como muitas mulheres, fiz balé clássico quando criança. Mas as obrigações com o colégio, a faculdade e o trabalho deixaram a dança, que eu tanto gostava, cada vez mais distante da minha agenda. Chegou um momento, no entanto, em que achei necessário procurar uma atividade para mexer o corpo e aliviar o stress. Não pensei duas vezes: passei a fazer aulas de balé em um estúdio perto do escritório onde trabalho. Como estava parada há anos, entrei na turma para iniciantes. No começo, foi difícil lidar com a falta de flexibilidade e resistência, mas me dedicava ao máximo e, pouco a pouco, fui recuperando meu condicionamento. Quando estou dançando, esqueço completamente dos problemas do mundo lá fora e saio mais tranqüila, relaxada. Isso me incentivou a levar para a vida a disciplina e o comprometimento exigidos no balé. Ele me ajuda a lidar melhor com as pressões do trabalho e encarar de frente as frustrações do dia a dia. Sem contar que, como a dança deixa a postura correta, além de um corpo longilíneo, também ganhei elegância nos movimentos e a impressão de que estou mais imponente. É uma sensação ótima, como se eu transmitisse mais seriedade e confiança por onde passo. Quer benefício melhor do que se sentir a mais poderosa das mulheres durante as reuniões de trabalho?" 

Maria Claudia Garrone
32 anos, arquiteta
Modalidade: balé clássico, que faz há seis anos, três vezes por semana
Altura: 1,75 metro
Peso: 57 quilos 



"Dou aula de educação física para adolescentes, sempre tive contato com diversos tipos de exercícios, mas nunca fui fã de academia. E, sendo sincera, apenas a ioga e o pilates, que fiz por algum tempo, foram capazes de despertar meu interesse. Como sempre gostei de arte, fui buscar na dança moderna uma forma de aprimoramento profissional, pois já sabia que a atividade me traria mais flexibilidade e consciência corporal. O que não imaginava, no entanto, é que a dança se tornaria tão importante para mim. Encontrei nela o equilíbrio perfeito entre uma atividade física e artística, algo que buscava há anos. O resultado foi que ganhei alegria e satisfação, me tornando uma mulher mais comunicativa, desinibida e criativa. Sinto que descobri outra maneira de me expor para o mundo - fiquei mais confiante e segura. E isso me trouxe ótimos benefícios, tanto pessoal quanto profissionalmente: minha capacidade de concentração melhorou e passei a organizar melhor minhas tarefas. Além disso, ainda conquistei um corpo mais bonito e atraente, que reflete meu novo estilo de vida." 
Vivian Trivelin
30 anos, professora de educação física
Modalidade: dança moderna, que faz há seis anos, três vezes por semana
Altura: 1,64 metro
Peso: 54 quilos


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" Sempre gostei de dançar, minha primeira experiência foi no balé, como toda a menina, mas não me vi muito neste estilo, depois passei pela Ginástica Rítmica, mas minha pouca flexibilidade não me levou muito longe, mais tarde tentei o Jazz e amei!Mas acabei me mudando do Brasil e parei de dançar, depois vieram os estudos, faculdade, trabalho e minha vontade ficou de lado. Sempre soube que atividade física é indispensável, não importa o tipo, mas nunca me encontrei em nenhuma como a dança. 
Por isso há 3 anos resolvi voltar a dançar, mas não tinha certeza do estilo, então agendei várias aulas experimentais. A primeira seria dança do ventre, e ali mesmo fiquei. Não precisava procurar outra, sem querer descobri uma grande paixão. Algo que nunca pensei que fosse sentir por alguma atividade física, é algo viciante, que meu corpo e minha alma sentem falta! 
Confesso que no inicio não foi fácil, como qualquer atividade nova, mas com o tempo e muita dedicação, posso dizer que cheguei a um degrau que nunca pensei que fosse alcançar, mas ainda quero subir mais!
Para mim, cada aula é um desafio, uma nova experiência e é isso que me fascina!
A dança do ventre me fez mais vaidosa, me deixou mais feminina, definiu mais meu corpo, sem falar que melhorou demais minha coordenação motora e flexibilidade. 
Bom, não importa o tipo de dança você escolha, mas faça com a sua alma que o resultado virá...

Raquel Huewes Hering
32 anos, estilista
Modalidade: dança do ventre, que faz há três anos, três vezes por semana
Altura: 1,67 metro
Peso: 51 quilos

Fonte fotos:
http://balletnataliamoura.blogspot.com/
http://diegosilvaparatodos.blogspot.com